quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Eu tento não odiar.

São tantas coisas ''grandiosas''
mas que são tão pouco pra mim.
Tantas que pouco considero.
Coisas tantas, tantas coisas.
E eu odeio esquecer,
me despedir.
Querer e
não conseguir.
Pra chuva chorar,
e esquecer de me amar,
O terror de se isolar,
e acabar por não tentar.
Ver suas lágrimas a cair,
e eu
a sumir.
Não ter seus lábios,
já uma vez tão cobiçados.
E eu odeio querer te ver,
mas não poder.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Sem ponto final ainda.

Eu gosto da fumaça que sai da sua boca.
Quando termina os cigarros
e depois de olhar pro lado,
joga um sorriso safado.
E eu voltei, voltei pra você,
voltei a escrever.
E mesmo que eu não queira
lá no fundo,
é outra pra você.
Eu tava cansada.
Era um tal de:
chega
de
me
ser.
Mas um pouco de me ser
tem você.
E eu não quero esquecer.
Mas também não quero te ter.
Quero andanças de bom caminho,
e caminhos de dança.
Danças que você fazia,
das músicas que me pertencia.
Eu ainda lembro de como você me tinha...
E agora sei,
nada foi em vão
e sou contra histórias perdidas
e sem razão.
Mas sou um lobo agora,
o que sente falta de uma Lua,
que anda coberto de falhas
e não esquece das nossas emboscadas e
suas marras.
E eu quero sair nessa noite,
seguir e seguir.
Nunca mais deixar de sorrir.
Só ir, só ir!
Quero conhecer outras pessoas,
ouvir novas histórias.
Desapegar de sorrisos,
aqueles frios
e mal vistos.
Quero novos começos
e mais um promessa,
não quero que a perca.
Que dos meus livros já lidos
aos meu beijos divididos,
nada vire vício
ou
malefício.
Quero que floresça
e que você
não me esqueça.