Que encontra teus lábios
E cala-te
Escrevo a ti agora
Para que venha logo, amor camomila
É mesmo você que vaga sem rumo
pelos metrôs, parques
e avenidas?
Te vi um dia desses vestido de violeta
e azul.
Foi quando notei teus olhos nos meus
Que das pontas dos meus dedos
Afloraram versos, poemas e flores
E estes, já não pertencem ao subsolo
Meu amor, só terra não basta!
Quem, senão a chuva, que irá regar
Minhas ruínas, palavras e rimas por aí?
Quero que molhe todos.
De pele em pele.
Quem sabe assim
Você me encontra
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