madrugada feita de nós mesmos
não falamos do passado
vivemos o presente, efêmero
com a maior vontade
sem hesitar
viajamos na madrugada
fugimos e corremos
perdemos a linha
abusamos da sorte
pois contemos o caos
fomos criados do azar
até tragamos o ar
para respirar
e nessa noite
bebemos lagrimas passadas
rimos e flutuamos, constantes
não pertencemos a realidade
mas tudo o que possuímos
é nosso lar e pensamentos
e ao fim, quando tudo acaba
voltamos para casa
e colocamos nossas máscaras
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